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VIII: “Vícios” Negativos por Positivos

Algumas atividades podem se tornar “vícios” positivos e substituir “vícios” negativos. Os “vícios” negativos oferecem prazer no início mas, com o tempo, deixam de ser prazerosos e passam a ser usados para evitar o desprazer da falta.


O “vício” positivo geralmente inicia sem se sentir o prazer, porém, percebendo os resultados positivos, ele vai se tornando um hábito, um” vício” positivo. As atividades físicas, a meditação, a música e a arte são alguns exemplos de “vícios” positivos.


O “vício” positivo:

  • Não é competitivo.

  • Não depende dos outros.

  • Tem algum valor para você, seja ele físico, mental ou espiritual.

  • Você pode melhorar com o tempo.

  • Essa medida é para você de hoje com você de ontem, e não em comparação com outra pessoa.


Por isso, hoje, propomos que você desenvolva um plano de atividades da seguinte forma:


  • Programe pequenas partes do seu dia, de 30 a 60 minutos, para a realização de alguma atividade pessoal prazerosa, dentro das suas possibilidades.

  • Não se preocupe em fazer o ideal, comece com o possível e vá melhorando.

  • Programe o tempo na sua agenda e se comprometa com aquele horário.

  • Faça no horário agendado, uma atividade prazerosa, mesmo que não seja a que você havia programado. Faça o que te dê prazer naquele dia, não torne a atividade uma obrigação.


Inclua frases motivadoras de boa-vontade com o seu processo. Importante reforçar que força de vontade é diferente de boa-vontade. Força de vontade é obrigação, sacrifício. Boa-vontade é autocuidado, amor próprio. A força de vontade não se sustenta ao longo do tempo, mas a boa vontade sim. Tenha boa-vontade com o seu processo!



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Todas as atividades do nosso Baralho da Recuperação, divulgadas do dia 16 a 31 de dezembro, foram propostas durante o ano, em nosso grupo terapêutico de prevenção de recaídas, pela psicóloga e vice-presidente da nossa Associação, Cláudia Leiria (@psiclaudialeiria)


Referências Bibliográficas - São ótimas dicas de leitura e para presentear também!


  • Tratando a dependência de álcool - um guia de treinamento das habilidades de enfrentamento - 2ª edição. Autores: Peter M. Monti, Ronald M. Kadden, Damaris J. Rohsenow, Ned L. Cooney e David B. Abrams. Editora: Roca.

  • Conhecer-se é amar a si próprio - exercícios para desenvolver a autoconsciência e para realizar mudanças positivas e encorajadoras. Autores: Lynn Lott, Marilyn Matulich Kentz e Dru West. Editora: Manole.

  • Caderno de exercícios para cuidar de si mesmo - 3ª edição. Autora: Anne Van Stappen. Editora: Vozes.

  • Caderno de exercícios de inteligência emocional - 2ª edição. Autor: llios Kotsou. Editora: Vozes.

  • Caderno de exercícios para viver sua raiva de forma positiva. Autor: Yves-Alexandre Thalmann. Editora: Vozes.

  • Dinâmicas de grupo e atividades clínicas aplicadas ao uso de substâncias psicoativas. Organizadoras: Neliana Buzi Figlie e Roberta Payá. Editora: Roca.

  • Tratamento do uso de substâncias químicas - Manual prático de intervenções e técnicas terapêuticas. Organizadores: Ronaldo Laranjeira, Helena M. Takeyama Sakiyama e Maria de Fátima Rato Padin. Editora: Artmed.

  • Programa Terapêutico para o tratamento da dependência química. Autora: Luana Gama Wanderley Leite. Editora: Edições Loyola.



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A Associação Alcoolismo Feminino existe para ajudar mulheres em sofrimento pelas consequências de seu modo de beber, por meio de um espaço de acolhimento, compaixão e respeito, sem julgamentos nem preconceitos.


Se você precisa de ajuda, entre em contato conosco pelo site:ww.associacaoaf.org/queroajuda

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