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Dia Internacional da Família


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Hoje, Dia Internacional da Família, trago uma reflexão sobre como nossas ligações biológicas, ancestrais, legais ou afetivas carregam padrões, dinâmicas e formatos de geração a geração.


O exercício do afeto, a descoberta das relações, a interação com o mundo externo inicia-se no âmbito familiar.


A dinâmica deve constituir-se na soma das trocas emocionais e comportamentais de seus componentes que, através delas, vão construir suas narrativas e repertórios de vida.


A função de cada um se desenha e se estrutura através destas relações que se complementam e/ou se divergem.


O senso de dever e responsabilidade precisam ser formados entre os membros que estão envolvidos nas atividades de sustento, produção e tarefas.


A sensação de pertencimento é necessária para que seus membros desenvolvam um sentimento de segurança, confiança e motivação para contribuírem ativamente no desenvolvimento e aprimoramento das relações familiares.


O vínculo afetivo saudável entre os familiares, promove o compromisso entre eles e ajuda na prevenção de alguns problemas de saúde mental. 


Quando falamos de alcoolismo, a família é o elemento mais estruturante do tratamento. É comum que os membros da família experimentem angústia, dúvidas, medo, raiva, vergonha ou mesmo impaciência dentre outros sentimentos.


A vida de uma alcoolista tende a girar em torno do consumo do álcool, ou seja, ela abre mão de prioridades e responsabilidades e com isto, grande parte das vezes, a vida dos familiares começa a girar em torno desta dependente, vivenciando prejuízos muito parecidos com os quais a alcoolista convive.


A participação ativa no processo de tratamento é fundamental para que a família possa ampliar o olhar sobre seus próprios hábitos e costumes, padrões de comportamento e dinâmicas que valorizem o segredo, a mentira, a falta de comunicação e de acolhimento das diferenças.


Famílias com dependentes químicos costumam apresentar limites geracionais frágeis e conflito no exercício dos papéis familiares.


Na AF, oferecemos terapia para os familiares, que acontecem quinzenalmente, com profissionais especializadas, que promovem uma escuta ativa, informações sobre a doença e tratamentos, além de acolhimento de sentimentos provocados pela convivência com membros adictos na família.

 
 
 

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